terça-feira, 27 de novembro de 2007

novidade CTG VIRTUAL !!!!????


CENTRO DE TRADIÇÕES GAÚCHAS ESTÂNCIA CELESTE BRASIL
Pioneirismo gaúcho também no mundo virtual
Por Clediney Silva (*)
Uma foto histórica: logo após o CTG Estância Celeste Brasil ter suas terras expropriadas pelos donos das ilhas de Nolan e Rothbard, o capataz Thomas Taov e o patrão Bloguinho Bourgoin fincam a bandeira do Rio Grande do Sul em novas terras, dando início à longa história de luta e resistência dos gaúchos também no Second LifeO Centro de Tradições Gaúchas Estância Celeste Brasil foi criado por iniciativa do jornalista Clediney Silva, gaúcho radicado há muitos anos no Paraná, no início de 2007, exatamente no momento em que o Second Life começava a ganhar amplitude nacional. Desde então, o empreendimento vem construindo uma história de luta, garra e sucesso, retratando com fidelidade no mundo virtual os passos heróicos do povo gaúcho. Instalado inicialmente em uma ilha estrangeira, o CTG agora faz parte da Ilha Brasil Porto Alegre.
Com um tráfego diário médio de 5.000 pessoas, segundo medições da própria Linden Lab e que podem ser consultadas diretamente no local por qualquer interessado, o CTG está instalado em uma área total de 3.500 s.q.m. (metros quadrados simulados), ocupando um quarteirão ao lado da Usina do Gasômetro. Além do patrão Bloguinho Bourgoin, avatar do jornalista Clediney Silva, a entidade é comandada por dois capatazes, Thomas Taov e Toninho Barzane, este último contando com o inestimável auxílio de sua esposa Silvia Hynes, os filhos Juliana Boyle e Carravetta Fierrens e a nora Daiiia Garfield.
O CTG possui dois locais de baile – um galpão aberto e um salão fechado –, além de fogo de chão com churrasco e arena de rodeio. No porão do salão fechado estão o escritório da patronagem, os estúdios da Rádio CTG Brasil e uma exposição de quadros com notícias publicadas pela imprensa nacional. Outro importante apoio à cultura gaúcha é dado pela loja Xergão, grife criada pela jornalista Clediney Silva, que oferece pilchas completas e vestidos de prenda confeccionados pela estilista CherNo Boram, além de camisetas do CTG Estância Celeste Brasil.
ZERO HORA – A primeira notícia sobre a criação do CTG Estância Celeste Brasil foi dada pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, no dia 28 de março de 2007. Em texto assinado pela jornalista Vanessa Nunes, destaque do Caderno de Informática, com chamada de capa no jornal e anúncio na TV Gaúcha (Rede Globo) , a matéria anunciava que “um baile marcará a inauguração, sábado à noite, do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Estância Celeste Brasil, o primeiro desta realidade simulada na Internet”.
Querência virtual
Sociedade online com mais de 5 milhões de usuários via Internet, o Second Life ganha um espaço para celebrar as tradições gaúchas
VANESSA NUNES
Fogo de chão, pilcha e chimarrão ganharam versões digitalizadas no Second Life (SL), comunidade online com 5 milhões de habitantes. Nos pagos virtuais, um baile marcará a inauguração, sábado à noite, do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Estância Celeste Brasil, o primeiro desta realidade simulada na Internet. Para dançar no baile, os avatares - como são chamados os bonequinhos que representam cada residente - deverão estar rigorosamente pilchados. Foram confeccionados chapéus, lenços, bombachas e vestidos de prenda por uma estilista virtual. A indumentária estará à venda por 490 lindens (a moeda do SL, equivalente a cerca R$ 5 o traje completo). A idéia de criar um CTG no SL é do jornalista Clediney Silva, 49 anos, gaúcho de Dom Feliciano radicado há mais de uma década em São José dos Pinhais (PR), onde é xiru das falas (mestre-de-cerimônias) do CTG Sentinela dos Pagos. - O culto às tradições gaúchas não fica restrito ao Rio Grande do Sul. Por que não se expandir pelo mundo virtual? - argumenta. Na opinião do folclorista Paixão Cortes, 79 anos, todo trabalho feito para preservar os valores da terra merece aplausos: - É uma forma atualizada de divulgar a identidade da região. Tradicionalismo não significa ficar parado no tempo. É preciso acompanhar a modernidade, mas não fazer modismo. Para tocar o projeto do CTG virtual, Silva recorreu a Bloguinho Bourgoin, a sua segunda vida no mundo digital. O avatar fundou a entidade no SL e contratou outras pessoas dentro da sociedade online para construir objetos característicos da cultura gaúcha , como cuia de chimarrão e churrasco em espeto de chão. Para reconstruir um pedacinho do pampa no mundo online, o investimento ultrapassou os 100 mil lindens (pouco acima de R$ 1 mil). Mais do que um passatempo e uma forma de matar a saudade dos pagos, Silva vislumbrou no SL uma chance de ganhar dinheiro real com a venda da indumentária gaudéria na loja Xergão, outro empreendimento seu. - Quero trazer a grife Xergão para o mundo real. Quem sabe alguma empresa se interessa. Também quero ver se consigo patrocínio para o CTG - planeja. O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) pretende acompanhar o projeto, para se certificar de que a cultura do Estado não será desvirtuada no mundo digital. Então, talvez possa até apoiar a iniciativa: - É algo positivo, porque comunica a cultura gaúcha a outro perfil de público, mais urbano. Geralmente, o gaúcho campeiro é bem xucro nesta área de Internet - comenta o presidente do MTG, Oscar Gress.
Em expansão
- Há cerca de 3 mil CTGs espalhados no Brasil e em mais oito países pelo menos.
- A metade dessas entidades fica fora do Rio Grande do Sul.
- No mundo virtual do Second Life, o Estância Celeste Brasil é o CTG pioneiro.

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