segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Costelão 12 horas, no ponto




Oigalê indio velho, se o churrasco campeiro ainda é um desafio para ti, o pessoal do DTG Sangue Nativo - do Jardim Vila Nova - revela o segredo. Hoje os espetos fincados na terra, com três peças inteiras de costela bovina cercando o aprumado fogo de chão, chamaram a atenção dos visitantes no Acampamento Farroupilha.

Este é o Costelão 12 horas. A cosa é tão trabalhosa que precisa de dois para assar. Mas dizem que fica mais gostoso que beijo de prima. O Eduardo e o Jorge chegaram ao Piquete do DTG Sangue Nativo às 5h da manhã deste domingo. A la putcha!

Às 6h, o fogo foi aceso. O primeiro passo é deixar a lenha virar brasa. Aí sim as carnes já salgadas e espetadas nas taquaras vão para os apoios de madeira armados ao redor do fogo.

Durante todo o tempo, a fórmula da felicidade é deixar os ossos da costela virados para o fogo. E aí é só aprontar o mate e ficar charlando na volta do fogo.

Geralmente, apesar do nome, a carne fica pronta antes de 12 horas. Para saber se já dá para chamar o povaredo pro galpão, é simples: a carne encolhe e os ossos começam a saltar. Aí é só virar pela primeira vez e deixar mais uns 30 minutos no fogo para dar uma cor.

Depois é só avançar e na saída a gauchada tá mais lustrosa que telefone de açougueiro!


Postado por Eduardo Cecconi às 12h11

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