sábado, 4 de outubro de 2008

HARMONIA GANHOU CERCA NOVA E SERÁ FECHADO À NOITE


Acesso será restrito a partir do dia 30
Carlos Hahn, Especial
Utilizado anualmente para o Acampamento Farroupilha, o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho será fechado à noite pela prefeitura. Será a primeira grande experiência para avaliar os benefícios da medida, um dos temas mais polêmicos da Capital. Realizada em agosto, a troca da antiga cerca de arame pelos 4 mil metros de tela galvanizada por dois metros de altura permitirá o fechamento do local, a partir do dia 30. Os horários de abertura do parque serão definidos pelas secretarias municipais do Meio Ambiente (Smam) e da Cultura (SMC) durante o período de recuperação dos danos causados pelo Acampamento Farroupilha, como gramado deteriorado, restos de madeira e telhas quebradas. As alterações nos horários de verão e inverno serão respeitadas, tendo como critério o grau de luminosidade. Diariamente, antes do fechamento dos seis portões, os guarda-parques e a Guarda Municipal, com postos no local, circularão pela área de 65 hectares e convidarão os usuários a se retirar. As pessoas que estiverem utilizando churrasqueiras ou fazendo exercícios poderão concluir suas atividades antes de deixar o parque, mas não será permitida a entrada de visitantes até a hora da abertura, no dia seguinte. Como está sendo feita a substituição de uma cerca que já existia, não se aplica a legislação municipal que obriga a realização de uma consulta popular para decidir sobre o cercamento da área, como seria no caso de cercar a Redenção. Diferente dele, o Maurício Sirotsky Sobrinho já nasceu cercado. Mas a proteção era facilmente ultrapassada, o que tornava sem efeito fechar as porteiras. — Como foi uma troca da cerca já havia, não entra na exigência legal de se realizar um plebiscito. E era uma demanda antiga dos tradicionalistas — afirma Ana Fagundes, secretária municipal-adjunta da Cultura. Opinião Em pesquisa encomendada pelo Grupo RBS ao Ibope, em setembro, 63% dos entrevistados se posicionaram a favor do cercamento de parques. Na ocasião, 52% afirmaram considerar os parques da Capital pouco seguros e, 41%, nada seguros.

FONTE: CLICRBS

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