domingo, 21 de março de 2010

Origem da Vaca Parada

O Secretário Geral do MTG, Hélio Ferreira, filho do saudoso Tio Cyro, enviou ao blog do MTG a cópia de um documento histórico. São duas páginas, escritas à mão, pelo próprio Tio Cyro, que conta como a paixão pelo tiro de laço gerou a Vaca Parada. O texto está reproduzido abaixo.

Série Reculutando a história

O "Vaso Parado"

Felicíssima foi a ideia da inclusão da Vaca Parada entre as modalidades de disputas constantes no Regulamento Campeiro do MTG.

Antes de tudo, foi uma forma altamente inteligente e oportuna de interessar a piazada pelas provas campeiras. Além disso, o que talvez tenha sido mais importante, foi a oportunidade de reunirmos em nossa festas campeiras todas as gerações, dando a chance à família gaúcha de disputar umas contra as outras e até avô contra neto!

O que poucos sabem, porém, é que prova parecida já foi disputada no início do "35 CTG", lá por 1948/1950. Só que era extra-oficial e cultivada entre os "barbados" mesmo, porque naquela época ainda não contávamos com a encantadora e alegre parceria da gurizada.

Na ocasião estávamos arranchados no 5º andar da Casa Rural, Avenida Borges de Medeiros, n° 541. Sobre esse andar, que era o último, extendia-se um grande terraço. A um canto havia um vaso velho de flores, já sem uso, com três pés de ferro abertos para os lados lembrando três guampas. Logo logo viramo-lo de boca para baixo e transformamos os pés num belo alvo para treinarmos tiros de laço e para ensinarmos a quem nunca havia manuseado esse traste campeiro.

Num upa passamos do brinquedo para competições! Havia, porém, uma grande diferença na forma de pontuação; como eram 3 devia-se laçar apenas 1. As "guampas" valiam de 1 a 3 pontos de acordo com sua melhor ou pior posição para ser atingida pela armada de laço.

Não podíamos imaginar que tão prematuramente estávamos dando uma prévia sobre os fantásticos e concorridos concursos de vaca parada, hoje realizados em todo o Brasil.



FONTE:MTG
fonte: CHASQUE PAMPEANO

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