sábado, 22 de maio de 2010

2º Encontro de Cuteleiros na Capital



Algumas das feras da cutelaria Gaúcha no 2º Encontro de Cuteleiros na Capital

Cutelaria artesanal
A definição empírica de cutelaria artesanal diz que se trata do ramo da cutelaria que se pratica principalmente com o esforço e a habilidade artística manual, sem grande auxílio de máquinas operatrizes senão no básico, sem a produção em larga escala ou repetida ou de comando computadorizado. Há diversos cuteleiros artesanais no Brasil, que produzem material de excelente qualidade, sendo reconhecidos internacionalmente.

Na cutelaria, como nas artes, a produção artesanal, mesmo quando diminuta, tem status de artigo de luxo, único, sendo que, contrariamente à indústria em geral, há uma tendência ao trabalho artesanal da parte da maioria dos cuteleiros nacionais atualmente, onde o avanço em maquinaria é visto com maus olhos ("a máquina não apresenta a qualidade e esmero que o artesão dedica").

A História da Cutelaria


O primeiro cutileiro da História da Humanidade foi o homem pré-histórico, ao fabricar os próprios instrumentos de corte utilizando pedra lascada. Milénios mais tarde, com a invasão da Gália pelos Romanos, surge a primeira indústria de lâminas para facas, espadas, lanças ou machados, que, tempos depois, no séc. XVII, origina a produção de cutelaria de mesa.

A primeira faca
As primeiras facas do Homem eram de ferro e começaram por ser utilizadas como arma de defesa pessoal. No séc. XII surgiram como utensílio de mesa, de lâminas em bico e cabos de vários materiais - madeira, osso, marfim ou metais preciosos, consoante as posses dos proprietários. As facas serviam para cortar os alimentos, para os espetar e trazer até à boca, e eram geralmente trazidas à cintura de forma a serem utilizadas para comerem onde quer que fossem, um hábito que ainda hoje é bastante comum em diversas populações rurais.

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