segunda-feira, 4 de outubro de 2010

TRADICIONALISTA NÃO VOTA EM... ... TRADICIONALISTA

O título da postagem é um trocadilho, mas que tem fundamento. Campeiam pelo Brasil alguns pressupostos, algumas teorias, de que mulher não vota em mulher, pessoa de cor não vota em pessoa de cor, jogador não vota em jogador, militar não vota em militar e assim vai... Pois eu acrescento mais este: Tradicionalista não vota em tradicionalista.

De que eu me lembre, rapidamente, Antônio Augusto Fagundes (Nico), Airton Pimentel, Edson Dutra, Elton Saldanha, Vilmar Romera, Mery Terezinha, eu mesmo já concorri a vice-prefeito na minha cidade, e tantos outros, não conseguiram votos suficientes para uma cadeira nas câmaras estaduais ou federais.

Agora mesmo, neste pleito, tivemos como candidato o Gaúcho da Fronteira. Pode haver pessoa mais conhecida no meio tradicionalista do que o Gaúcho da Fronteira? Pois o santanense Heber Artigas Fróis, o Gaúcho da Fronteira, concorrendo para a Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul pelo PTB, embora tenha feito uma votação expressiva ( 13.667 votos), não conseguiu eleger-se.

Talvez tenham quebrado este paradigma o líder dos 3 Xirus, Bruno Neher (deputado estadual que não conseguiu releição), o poeta e excelente político Lauro Rodrigues (deputado federal) e o grande tribuno Jarbas Lima, que dedicou-se mais as causas tradicionalistas depois que largou a carreira política. Pompeu de Matos, que já foi deputado e agora concorria á vice de José Fogaça, pelo que me consta (posso estar enganado) e apesar de usar com muito louvor a pilcha gaúcha, não era um ativista no meio tradicionalista.

Mesmo assim, proporcionalmente, foram poucos tradicionalistas que desfrutaram desta condição de legisladores. Quantas pessoas vinculadas ao Movimento nós temos? Se a maioria votasse em pessoas que poderiam defender seus interesses, quantos seriam eleitos?

Aproveitando a vasa da discussão política, digo que não me surpreende a expressiva votação de Marina Silva. O povo quer e necessita de uma terceira via não comprometida com as velhas oligarquias. Com os conchavos políticos atuais, estamos regredindo no tempo e voltando a dualidade, da antiga ARENA e o antigo MDB.

Me consola saber que velhos caciques não foram reeleitos e me entristece ao ver nomes envolvidos em maracutaias e trampolinagens de novo com o poder de mando. Quem votou nestes caras?

Postado por Léo Ribeiro

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