O tradicionalismo e a educação cívica

Tradicionalismo

O tradicionalismo e a educação cívica

Daltro José Wesp/Revista Somando

Em Passo Fundo, oito escolas estaduais possuem 12 invernadas de danças com 122 pares e 244 componentes. Das escolas particulares, o Menino Jesus tem 40 alunos entre seis e nove anos praticando danças tradicionalistas.
Das quase 30 entidades tradicionalistas de Passo Fundo, somente 15 têm invernadas, com 434 pares e 868 componentes, totalizando 1.152 jovens praticantes da arte e do folclore gaúcho. No município, considerado a "Terra de Teixeirinha" e que pretende ser uma das cidades mais gaúchas do Rio Grande, nenhuma escola municipal possui invernada de danças. No governo Júlio Teixeira (1997-2000) havia 4,5 mil alunos que participavam do projeto Tradição e Folclore na Escola, sendo nossa cidade, no encerramento do ano escolar de1998, capa da revista Veja, com foto retirada defronte ao tablado Maurício Sirotski, no Parque de Rodeios da Roselândia.
Considera-se que o tradicionalismo representa a interpretação da história do Rio Grande, conforme o MTG, e que a prática do folclore gaúcho contribui para a formação da personalidade e da cidadania das crianças, despertando para a solidariedade, o aperfeiçoamento do conhecimento intelectual e lúdico, para a disciplina pessoal. É de envolvimento familiar e convivência social, estimula a autoestima das crianças, prepara-as para a glória da vitória ou aceitação da derrota. Assim, fica-se a perguntar por que as entidades tradicionalistas não recebem apoio oficial do município para se manter como centros de educação social e por quê as 36 escolas de ensino fundamental do município, com 11.400 alunos, e as 26 creches, com 2.700 crianças, estão excluídas desta oportunidade de aperfeiçoar as características citadas acima?
Um jovem participante de invernadas de danças, conjunto musical tradicionalista ou participante de competições individuais no meio tradicionalista, apresenta menos possibilidade de ser vitimado pelas mazelas sociais que ocorrem em nosso meio. Ou declamar uma poesia, tocar gaita, violão ou outro instrumento musical, exercitar a arte da trova ou das danças tradicionais não contribui para a formação da dignidade das pessoas?


7ª Região no Enart 2010
Realizada de 18 a 21 de novembro no parque da Oktoberfest em Santa Cruz do Sul, a 25ª edição do Enart (Encontro de Arte e Tradição Gaúcha) reuniu 2.000 concorrentes e um público participante superior a 50 mil pessoas. A 7ª Região Tradicionalista, representada por onze entidades nas diversas modalidades, obteve os seguintes resultados.
Modalidade:11ª Mostra de Arte e Tradição Gaúcha (participação de prendas de faixas e peões de mapa das Regiões Tradicionalista)
Categoria prendas – 1º lugar: 7ª RT
Categoria peão - 3º lugar: 7ª RT
Modalidade: Conjunto Vocal
CTG Lalau Miranda – 3º lugar
Modalidade: Conjunto Instrumental
CTG Lalau Miranda – 3º lugar
Modalidade: Viola
Natalício Cavalheiro Filho – CTG Galpão Amigo - Não-Me-Toque – 2º lugar
Modalidade: Violino

Pedro Luiz Panisson Lemos - CTG Galpão Amigo - Não-Me-Toque – 1º lugar
Modalidade: Danças Tradicionais – Força A
1º lugar – DTG Clube Juventude – Alegrete
2º lugar – CTG Rancho da Saudade – Cachoeirinha
3º lugar – CTG Lanceiros de Santa Cruz – Santa Cruz do Sul
4º lugar – CTG Lalau Miranda – Passo Fundo
5º lugar – Piá do Sul – Santa Maria

fonte:
http://www.rplanalto.com/site.php?acao=ler&menu=revista&codMateriaEdicao=466

enviado por: Hilton Luiz Araldi