Lá
se foram três inter-regionais, classificatórias para a grande
final, de Santa Cruz do Sul. Neste final de semana, de 20 a 22 de
novembro, o Rio Grande tradicionalista se volta para o centro do
estado para assistir grandes espetáculos. Cantores, instrumentistas,
trovadores, declamadores, chuleadores e dançarinos se deslocam de
diversas partes do Rio Grande do Sul para realizar um sonho: Pisar no
palco do ENART.
O ano de 2015 marca os 30 anos do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha, mas que já foi Festival do Mobral e Festival Gaúcho de Arte e Tradição. Quantas histórias. Poderíamos relembrar o mais longo de todos festivais, em 1987, quando o resultado foi dado às 9h da manhã de segunda-feira, mas o público resistiu e aguardou-o, para dançar com o Aldeia dos Anjos uma “Rancheira de Carreirinha”. Quantas danças do Pau-de-fitas deixaram anos de trabalho para trás? Quantas poesias e músicas não chegaram ao fim, por que a memória pregou uma peça nos artistas? Mas quantos comemoraram com seus amigos e familiares a realização do sonho, o prazer de chegar até o final, a magia de receber o troféu assistido por milhares de pessoas?
Noites mal dormidas, vida social deixada de lado, TCCs prorrogados, dia dos namorados, das mães, dos pais, aniversários em rodeios, tudo em busca de um sonho. Duas horas da manhã e sono não chega devido à adrenalina do ensaio e, logo em seguida, ter de estar em pé, firme para o dia de trabalho. Para qualquer ser humano normal, seria um sacrifício, mas quem vai para o ENART é movido por magia. E neste mundo mágico as coisas são diferentes. Existe mais energia que nos move, que nos faz dar um passo além, quando todos já teriam desistido. Esse é o ENART.
O ENART é tão mágico que, Barbosa Lessa previu, na década de 80, que a tradição gaúcha chegaria ao mundo através da força dos jovens: “sou capaz de jurar que lá pelo ano 2010 surgirá uma espécie de telurismo antinuclear ou cibernético, resultante da inquietação de analistas de sistemas em conluio com artistas plásticos, incluindo cartunistas e comunicadores visuais”. Foi em 2009, a nível experimental, que o ENART foi, pela primeira vez, para o mundo, através da internet. Em 2010 consolidou-se. E, nos seus 30 anos, será transmitido pela TV Tradição, via internet desde sexta e, no domingo, a partir das 16h, pela TVE, tv Educativa, em canal aberto.
Aos que criaram o evento, aos que o organizam, mas, principalmente, aos que fizeram o ENART chegar até 2015, nos seus 30 anos, com milhares de seguidores, espectadores, internautas, telespectadores, movimentando uma cadeia produtiva do turismo gaúcho... Parabéns. Rumo ao cinquentenário.
O ano de 2015 marca os 30 anos do Encontro de Artes e Tradição Gaúcha, mas que já foi Festival do Mobral e Festival Gaúcho de Arte e Tradição. Quantas histórias. Poderíamos relembrar o mais longo de todos festivais, em 1987, quando o resultado foi dado às 9h da manhã de segunda-feira, mas o público resistiu e aguardou-o, para dançar com o Aldeia dos Anjos uma “Rancheira de Carreirinha”. Quantas danças do Pau-de-fitas deixaram anos de trabalho para trás? Quantas poesias e músicas não chegaram ao fim, por que a memória pregou uma peça nos artistas? Mas quantos comemoraram com seus amigos e familiares a realização do sonho, o prazer de chegar até o final, a magia de receber o troféu assistido por milhares de pessoas?
Noites mal dormidas, vida social deixada de lado, TCCs prorrogados, dia dos namorados, das mães, dos pais, aniversários em rodeios, tudo em busca de um sonho. Duas horas da manhã e sono não chega devido à adrenalina do ensaio e, logo em seguida, ter de estar em pé, firme para o dia de trabalho. Para qualquer ser humano normal, seria um sacrifício, mas quem vai para o ENART é movido por magia. E neste mundo mágico as coisas são diferentes. Existe mais energia que nos move, que nos faz dar um passo além, quando todos já teriam desistido. Esse é o ENART.
O ENART é tão mágico que, Barbosa Lessa previu, na década de 80, que a tradição gaúcha chegaria ao mundo através da força dos jovens: “sou capaz de jurar que lá pelo ano 2010 surgirá uma espécie de telurismo antinuclear ou cibernético, resultante da inquietação de analistas de sistemas em conluio com artistas plásticos, incluindo cartunistas e comunicadores visuais”. Foi em 2009, a nível experimental, que o ENART foi, pela primeira vez, para o mundo, através da internet. Em 2010 consolidou-se. E, nos seus 30 anos, será transmitido pela TV Tradição, via internet desde sexta e, no domingo, a partir das 16h, pela TVE, tv Educativa, em canal aberto.
Aos que criaram o evento, aos que o organizam, mas, principalmente, aos que fizeram o ENART chegar até 2015, nos seus 30 anos, com milhares de seguidores, espectadores, internautas, telespectadores, movimentando uma cadeia produtiva do turismo gaúcho... Parabéns. Rumo ao cinquentenário.
BLOG ROGERIO BASTOS
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