quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Lama diminuiu mas ainda impressiona veranistas do Cassino


Veronica Dias, 16 anos, e Sophia Lemos, 9,
brincam na lama no Cassino.
Foto:Eduardo Beleske, Especial




A quantidade de lama encontrada em uma área da praia do Cassino, no Litoral Sul do Rio Grande do Sul, já diminuiu. A faixa de aproximadamente cinco quilômetros de extensão, ao lado direito da estátua de Iemanjá, agora varia entre camadas espessas de lama e água apenas com coloração achocolatada. Mas os veranistas ainda ficam impressionados com o fenômeno à beira-mar. A lama apareceu em grande quantidade no final da tarde de ontem e chamou a atenção de quem estava na praia. Alguns surfistas que se arriscaram na água ficaram atolados em meio ao barro e precisaram ser resgatados. Ao todo, os salva-vidas da Operação Golfinho fizeram seis resgates. Hoje, não houve problemas deste tipo, já que a maioria dos veranistas obedeceu à recomendação dos salva-vidas e não entrou na água. Em alguns pontos, a faixa de lama diminuiu bastante. Em outros porém, a camada é grossa e cobre grande parte da faixa de areia normalmente usada pelos banhistas. Ademais dessa faixa, o resto da praia está em condições normais. Técnicos da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg) fazem a coleta do material para análise das condições da água. O fenômeno do aparecimento da lama é natural, e os especialistas não têm como prever quantos dias mais irá durar.

fonte: zero hora / Rodrigo Santos

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