segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ferst: “Fundação Carlos Chagas emprestava o nome e a folha de pagamento”


Marinella Peruzzo e Roberta Amaral Agência de Notícias 18:41 - 26/05/2008 Edição: Rejane Silva MTB 6302 Foto: Guerreiro / Ag AL


O consultor de empresas Lair Ferst, indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Federal, disse nesta segunda-feira (26) em depoimento à CPI do Detran que a Fundação Carlos Chagas não só terceirizava mão-de-obra como também o próprio objeto do contrato, "coisa que a Fatec não fez". Segundo ele, o sigilo dos exames era responsabilidade do contratado. Ferst entregou aos deputados documentação que, segundo ele, comprovaria esse fato.


Ele disse que funcionários da WG Sistema de Informática se apresentavam como funcionários da Fundação e que o dono da empresa, Agnaldo Moreira, era coordenador do projeto no Detran. "A Carlos Chagas emprestava o nome e a folha de pagamento. O presidente da Fundação (Rubens Murillo Marques, que depôs na CPI no dia 31 de março) prestou depoimento falso". Para Ferst, os fatos revelados poderão resultar na anulação de todos os exames feitos na época.


O depoimento de Ferst teve início às 16h50. Depois dele, está prevista a oitiva de Rosana Ferst, irmã do depoente, também indiciada pela PF e denunciada pelo Ministério Público Federal.

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