quinta-feira, 29 de março de 2012

CASA DO GAÚCHO? SÓ NO NOME!


Uma das poucas virtudes que carrego comigo é a de ser flexível. Sou meio assim... vara verde, que dobra para qualquer lado.
Isto posto, convivo tranquilamente com a diversidade que me rodeia.
Respeito às etnias e as culturas diversas da minha. Notem bem: eu disse RESPEITO, embora não seja obrigado a gostar.
Em se tratando de música, não gosto de pagode, de funk (e genéricos), de sertanejo universitário... Mas para provar que sou eclético, lhes digo que gosto de MPB, de samba de raiz, de sertanejo puro. Em suma, gosto do que é autêntico.
Em relação à cultura, admiro todas. Cada qual tem sua representatividade. Os costumes açorianos que se praticam e cultuam em nosso litoral são riquíssimos e bonitos. Da mesma forma os italianos, os alemães, os rufares dos negros tambores....
Só que eu, por minha criação, escolhi a cultura gauchesca e por ela tenho lutado durante longos anos (assim como cada um deve lutar pela sua).
Este limite, entre o culto apegado e o fanatismo, é muito tênue e, como disse em dezembro ao fazer meus pedidos para 2012, - não quero tornar-me um tradicionalista chato.
Este blog, que tinha o objetivo inicial de difundir nossas tradições passando por mitos e lendas do RS, indumentária, música, gastronomia, história, enfim, nosso folclore como um todo, está virando um muro de lamentações.
É que tem coisas pipocando todos os dias e, por natureza, não sou de calar-me.
Vejam este exemplo.
Eu tinha planejado para hoje fazer uma postagem sobre pêlos de cavalo, aí sou relembrado de fatos que eu mesmo já havia presenciado e que fazem ferver o sangue.
É o que segue:
A Casa do Gaúcho (foto), erguida pelo Poder Público Municipal de Porto Alegre no Parque da Harmonia, local do Acampamento Farroupilha, com o intuito de abrigar autoridades, convidados, e o próprio público durante a semana farroupilha, virou um local de aluguel para todos os tipos de festas noturnas que vão de colegiais a bailes de toda a natureza de gente. Invariavelmente tais festividades terminam em brigas generalizadas. Eu mesmo já presenciei diversas vezes ao buscar meus filhos neste local. As gangs se combinam para tirar suas diferenças na Casa do Gaúcho.
Então eu vos pergunto:
Não seria muito mais inteligente, politicamente correto e sensato, usar tão nobre edificação para ministrar oficinas de música, de folclore, de artesanato, de dança, e muito mais?
Não seria ali o local ideal para se criar um museu do gaúcho, uma biblioteca e discoteca temáticas, uma casa de shows tipicamente gauchesca?
Como disse na minha postagem de domingo, não temos um local onde as pessoas, principalmente os turistas, possam conhecer nossas tradições, nossos costumes. Ou melhor, temos, mas ela não é usada como tal. A Casa do Gaúcho (só no nome)!

Postado por Léo Ribeiro

terça-feira, 27 de março de 2012

OS DEZ "MAIORES" GAITEIROS GAÚCHOS

DE GAITA PIANO, DE TODOS OS TEMPOS!

Amigos leitores do Blog.

Como prometemos, estamos postando hoje nossa lista com OS DEZ MAIORES GAITEIROS GAÚCHOS DE TODOS OS TEMPOS, mas vos digo: - Que empreitada braba!

Nosso Estado é rico... Rico não! Riquíssimo, em nomes e valores que trazem a marca de GAITEIROS, essa arte nobre que alegra, sem distinção, os apaixonados pela música regionalista como um todo (nativista, tradicionalista, campeira, galponeira, festivaleira, romântica, etc... etc... etc...).

A iniciativa (pelos comentários diversos) foi boa, a idéia elogiável, mas nossa opinião não é definitiva (e nem queremos que seja), pois abrimos espaço para o gosto dos leitores e vimos que ele é abrangente, inteligente e carregado de razões.

Visamos apenas, com tal promoção, depositar nossa gratidão a estas pessoas que enfrentam todo o tipo de dificuldades para levar a mensagem gauchesca através dos foles das gaitas aos mais dispersos rincões de todo o Brasil. A TODOS os gaiteiros, o nosso aperto de mão, a nossa reverência e o nosso MUITO OBRIGADO!

Para os senhores terem uma idéia da quantidade e qualidade desta "raça" buena, eu e meu amigo Paulo de Freitas Mendonça, por brincadeira, e ao cabo de pouco tempo, listamos os nomes abaixo. Claro que esquecemos um eito igual ou maior (pois nem usei meus mais de 500 LPs que tenho guardado em São Francisco de Paula). Mas, de cabeça, lembramos destes (158):

Adair de Freitas, Ademar Silva, Ademo Rieffel, Airton Machado, Alex Vargas, Algacir Costa, Aluísio Rockemback, Alvaro Feliciani, Alexandre Battisti, Antão Barros, Angelo Marques, Antônio Junior, Antônio Shultz, Alan, Acelino Gonçalves, Atiles Oliveira, Bagre Fagundes, Berenice Azambuja, Borghettinho, Carlos Steiner, Cassia Abreu, Carlos Cirne, Carlos Magrão, Caco Schwalm, Chiquito, Chico Brasil, Chiquinha, Claurinei Luis Klein, Crioulo dos Pampas, Cristiano Vieira, Cleber Marques, Cristiano Vieira, Daltro Bertussi, Daniel Hech, Dedé Cunha, De Lima, Doné Teixeira, Dionisio Kissmann, Dudu Lopez, Ederson Nekel, Emilio Guedes, Edilberto Bergamo, Elias Resende, Eurides Nunes, Edu (dos Araganos), Érico Darci, Everson Machado (chocolate), Fernando Saalfeld, Felipe Scheleder, Fernando Montenegro, Frutuoso Araújo, Geovani Marques, Gabriel Claro, Gabriel Ortaça, Gabriel Peliçaro, Gaúcho da Fronteira, Gilberto Monteiro, Gilmar Selau, Gilney Bertussi, Guilherme Goulart, Gonzaga dos Reis, Hamilton Ortiz, Itajaiba Mattana, Iedo Silva, Igor Cardoso, Ivinho Stefani, Janete, Jauro Gehlen, Jaerson Martins, J. Barbosa, Jeferson Prado da Costa, João Luiz Correia, João Vicente, João Maciel, João Homero, Jorge Trindade, José Cláudio Machado, Júlio Cezar Leonardi (paranaense), Jardel Borba, Julio Lima (Negro Júlio), Jair Marcos, Jonatan Dalmonte, Jorge Silveira, João Campeiro, João Mari, Lauri Duarte, Leninha, Leandro Rodrigues, Leonel Gomez, Lucas Cirne, Luciano Maia, Lucas Ferrera, Luiz Carlos Pereira (Pereirinha), Luizinho Santos, Luisinho Corrêa, Luiz Paulo, Macedinho, Machado (do Tchê Barbaridade), Mano Lima, Manuel Cassiano, Marinêz Siqueira, Marquinhos Noms, Marquinhos Ulyan, Moraezinho, Moreno Martins, Marcelo Nunes, Matias Paludo, Mario Pereira, Nardel Silva, Nelcy Vargas, Nelson Cardoso, Neneca Gomes, Neusa Regina, Nielsen Santos, Noé Teixeira, Oscar dos Reis, Olívia Osório, Orlandinho Rocha, Osmar Motta, Osmar Silva, Paulinho Pires, Paulo Duzac, Paulo Siqueira, Paulinho Goulart, Pedro Raimundo, Reduzino Malaquias, Regis Marques, Rivadavia Barreto, Robson Boeira, Rodrigo Lucena, Rodrigo Pires, Romeu Seibel, Sadi Pereira, Samuca, Sérgio Rosa, Sidnei Leite (canudo), Tatu (Fronteiriços), Telmo de Lima Freitas, Tiago Quadros, Tiago Machado, Tio Bilia, Tio Nanato, Toninho, Valdir Lima (Pertônico), Varguinhas, Valmir Sauer, Vergílio Pinheiro, Vergílio Leitão, Xiru Missioneiro, Xiru Pereira, Zezinho Furquim, Zezinho (Grupo Floreio).

Antes de expormos nossos escolhidos, que foram dez, mas poderia ter sido duzentos, trezentos... temos que clarear alguns itens:

a) Não apontamos aqui os dez MELHORES, os mais técnicos, os mais hábeis, mas os MAIORES, ou seja, que mais marcaram época, que mais representatividade tiveram dentro do cenário musical do Rio Grande, que mais continuidade deram ao seu trabalho. Uma nova geração de ótimos gaiteiros está adentrando neste terreiro, mas tudo tem seu tempo e a hora desta gurizada chegará em breve (não é verdade meu amigo Luciano Maia?).

b) Escolhemos, apenas, os acordeonistas de gaita pianada, ou seja, com teclado. Os gaiteiros de “botoneiras” e cromáticas, entrarão em uma segunda relação que faremos em seguidita.

c) O saudoso e pioneiro gaiteiro Pedro Raimundo, muito citado por nossos leitores, embora não sendo gaúcho de nascimento, só não entrou nesta primeira lista justamente por ser um músico característico de gaita cromática.

Em Ordem Alfabética, OS NOSSOS ESCOLHIDOS SÃO ESTES!

1. ADELAR BERTUSSI
Adelar Bertussi nasceu na Fazenda São Jorge da Mulada, Criúva, São Francisco de Paula. De família de músicos, Adelar, inicialmente, tocava pandeiro e cavaquinho, até que, em 1947, já com domínio completo do acordeon, passou a acompanhar seu irmão Honeyde Bertussi, quando formaram um dos mais importante conjuntos gauchescos de todos os tempos, Os Irmãos Bertussi, sendo os pioneiros em duetos de gaita na música tradicionalista gaúcha e inspiradores para a maioria dos conjuntos de bailes do Rio Grande do Sul.

Adelar Bertussi, com uma técnica própria, tornou-se um dos melhores acordeonistas do Estado e hoje é referenciado como um símbolo do tradicionalismo. Deixou Os Bertussi no ano de 1998, e passou o cargo para seu filho Gilney Bertussi e atualmente apresenta-se em shows pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Atualmente, reside em Curitiba, mas mantém ativa a Fazenda da Mulada, lugar em que brotou a família Bertussi (hoje pertencente a Caxias do Sul), onde, inclusive, foi erguido um Memorial aos Irmãos Bertussi.

Obs: Um outro nome muito lembrado foi Itajaiba Mattana, parceiro de Adelar na dupla Os Cobras do Teclado.

2. ALBINO MANIQUE
Albino Batista Manique, mais conhecido como Albino Manique, é considerado um dos melhores acordeonistas do Rio Grande do Sul e do Brasil. Nasceu em 13 de março de 1939 em São Francisco de Paula – RS.

Albino Manique é uma das figuras mais importantes e influentes na evolução musical do Estado a partir da segunda metade do século XX. Suas composições são inspiradas na sua infância com influências musicais de seu pai, que tocava gaita-ponto em festas populares da região.

Os músicos que se tornaram figuras importantes em sua formação musical foram: Pedro Raimundo, Osvaldinho e Zé Bernardes, Conjunto Farroupilha, os Irmãos Bertussi, Mário Zan, Luiz Gonzaga, Raul Barboza e Ernesto Montiel.

Por ser autodidata, valia-se das audições dos programas radiofônicos veiculados diariamente, que através da memorização e percepção, desenvolvia as composições.

Albino, ao lado de seu grande amigo Francisco Romeu Castilhos, o Chico, desceu a serra para apresentar-se no programa radiofônico o Grande Rodeio Coringa, onde ficaram conhecidos como Os Mirins, grupo que hoje tem mais de 50 anos de existência pontilhada de grandes sucessos.

Albino Manique é conhecido como um excepcional “mão esquerda” (baixos) e foi o criador das conhecidíssimas “vaneirinhas”.

3. BETO CAETANO
Alberto Costa Caetano, mais conhecido como Beto Caetano, cria de Unistalda, talvez seja o gaiteiro com maior participação em gravações de artistas regionais gauchescos. È raro o cantor ou grupo que, ao gravar seus trabalhos, não tenha prescindido do toque mágico da cordeona de Beto Caetano. Da mesma forma, são inúmeras suas participações em festivais nativistas pelo Rio Grande a fora. Beto Caetano tem uma facilidade incrível para colocar no foles de sua gaita aquilo que o artista deseja. Não raro, participou de eventos sem, ao menos, ensaiar com os demais integrantes, tal sua percepção musical. Em conseqüência desta sua imensa atividade, passa os dias em estúdio de gravações, sempre amadrinhando algum parceiro.

Ao seu estilo, festivaleiro e de estúdio, Sérgio Rosa e Nelcy Vargas foram muito lembrados.

Na sua bagagem o artista inclui presença nos grupos: Os Guapos, Os Mirins e Som Campeiro, onde abrilhantou com seu talento ao longo dos anos, inúmeras festividades. Para comemorar 35 anos de atividades musicais Beto Caetano lançou, há pouco, o cd "Rodeado de Amigos" onde o gaiteiro apresenta sucessos pessoais além de contar com a presença musical de diversos artistas.

4. BRUNO NEHER
Bruno Neher nasceu em Panambi no Rio Grande do Sul em 4 de fevereiro de 1942. Autor de 1500 músicas gravadas de sua própria autoria, 800 delas no idioma alemão. É um gaiteiro da velha guarda do Rio Grande, como Ademar Silva e tantos outros.

De origem germânica, Bruno Neher foi responsável por esta integração gauchesca/alemã, em nossa musicalidade, principalmente com composições jocosas que mostravam o lado cômico de ambos. Possui mais de 40 trabalhos fanográficos (discos, fitas e CDs) no Brasil, dois LPs gravados na Argentina e um LP gravado em Portugal. Fundador e líder de um dos mais antigos e conhecidos grupos de baile do Estado, Os 3 Xirus, onde fez parte, inclusive, o cantor, músico e compositor Jader Moreci Teixeira, o Leonardo.

Foi deputado estadual pelo PTB/RS e Conselheiro da Ordem dos Músicos do Brasil.

5. EDSON DUTRA
Edson Becker Dutra nasceu em Bom Jesus, RS, em 19 de fevereiro de 1952. É fundador e líder do conjunto Os Serranos, um dos mais tradicionais do Estado, fundado em 1968.

No início, Edson Becker Dutra fazia um dueto de gaitas com Frutuoso Luis de Araújo, também nascido em Bom Jesus. A dupla gravou seu primeiro disco - um compacto duplo - em 1969 - na gravadora Copacabana, tendo como padrinho e apoiador, Honeyde Bertussi.

Edson Dutra, por sua técnica no instrumento, é reconhecido como um dos melhores gaiteiros do Rio Grande. Foi e é inspirador para dezenas de músicos regionalistas e teve como auge da carreira a gravação do LP Isto é... Os Serranos, que tinha como vocalista o grande José Claudio Machado. Foi um dos mentores do Festival Ronco do Bugio, de São Francisco de Paula e teve grandes participações na Califórnia da Canção Nativa, de Uruguaiana.

6. GILDINHO
Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, como é conhecido. Nasceu em Soledade, em 18 de janeiro de 1942. Foi criado em meio às lides campeiras. Muito cedo ficou órfão de pai e talvez tenha herdado dele, que era acordeonista, um irresistível amor à música gaúcha. Com apenas 15 anos este piazito já "arranhava" uma cordeona nos autênticos e saudosos bailes de candeeiro. Em 1961 botou o pé no mundo, deu de rédeas no destino e encontrou paragem em Erechim/RS. Meio acaboclado, mas cheio de determinação, Nesio iniciou, em 1963, o programa radiofônico "Amanhecer no Rio Grande", pela Rádio Difusão de Erechim. Com a audiência do programa, passou a animar pequenos bailes na região.

Com o Chiquito, irmão caçula e herdeiro da mesma paixão pela música, formaram a dupla "Gildinho e Chiquito". A dupla de irmãos gaiteiros passou por momentos difíceis e durante alguns anos penaram trabalhando exclusivamente em pequenos bailes na região de Alto Uruguai, apresentando diariamente o Programa "Assim canta o Rio Grande" e estudando acordeom na Escola de Belas Artes.

Talentos musicais em formação, a dupla de irmãos escreveu sua história com muita dedicação onde, com três outros grandes músicos (João Argenir dos Santos - guitarra, Luiz Carlos Lanfredi - contra-baixo, e Nelson Falkembach - bateria ) deu-se início ao Grupo OS MONARCAS em 1972, hoje considerado um dos maiores conjuntos gauchescos de todos os tempos.

Gildinho, por sua alegria, simplicidade, dedicação e atenção com os fãs e colegas músicos, é considerado o gaiteiro mais carismático do Rio Grande.

7. HONEYDE BERTUSSI
Honeyde Bertussi nasceu em 20 de Fevereiro de 1923 na localidade de São Jorge da Mulada, distrito de Criúva, município, na época, de São Francisco de Paula e faleceu em 4 de Janeiro de 1996 em Porto Alegre.

Conhecido como o Cancioneiro das Coxilhas, aos quatro anos ganhou de presente de seu pai, Fioravante Bertussi, uma gaita de quatro baixos. Com o tempo, aprendeu a tocar violão e gaita de boca. Após a realização de seus estudos na cidade de Vacaria, onde concluiu o 2º Grau, Honeyde retornou para o campo casando-se no mês de março de 1941 com Haydee Vacchi.

Em 1942 adquiriu o seu primeiro acordeon uma Todeschini de oitenta baixos. Aos oito de maio de 1942, graças a uma cheia do rio Mulada a orquestra não consegue chegar a tempo de tocar um baile de casamento na localidade onde nasceu, Honeyde foi chamado e tocou o seu primeiro baile. Em 1943 compôs a canção Cancioneiro das Coxilhas, sua música predileta. Na década de 50, junto com seu irmão Adelar, 10 nos mais novo, formou a primeira dupla de gaiteiros do Rio Grande dando início a uma saga galponeira que floresceu e dá frutos até hoje. Em 1955 lançaram o primeiro LP "Coração Gaúcho" consagrando Os Irmãos Bertussi. Daí para frente, foi um sucesso atrás do outro sendo aclamados como a melhor dupla de acordeonistas de todos os tempos.

Na Rádio Caxias todas as quintas-feiras Honeyde apresentava o programa Cancionero das Coxilhas, foi um dos pioneiros dos programas radiofônicos ao vivo. Cantava e tocava músicas regionais, sempre mostrando a rica história do Rio Grande do Sul. Incentivando o culto tradicionalista gaúcho, Honeyde Bertussi brilhantemente conduziu a história musical rio grandense, conservando, junto aos Centros de Tradições Gaúchas, o gosto pela música e pelo regionalismo.

Honeyde Bertussi foi um dos artistas mais completos do Rio Grande pois tocava bem seu acordeom, era excelente letrista e cantava com uma voz de trovão inigualável. Grandes grupos de hoje são seguidores de Os Irmãos Bertussi como Os Serranos e Os Monarcas.

8. LUIZ CARLOS BORGES
Luíz Carlos Borges nasceu em Santo Ângelo em 25 de março de 1953. É considerado um dos principais nomes da música regional do Rio Grande do Sul. Participou e venceu diversos festivais. Foi idealizador e organizador do Musicanto Sul-Americano de nativismo na cidade de Santa Rosa.

Músico desde os sete anos de idade, iniciou sua carreira no conjunto Irmãos Borges, na sua cidade natal. Mais tarde quando estudante universitário em Santa Maria - RS, iniciou sua carreira solo a partir do sucesso com a composição Tropa de Osso, premiada na 9ª edição da Califórnia da Canção Nativa do RS.

Luiz Carlos Borges seguiu carreira alicerçando seus conhecimentos no Curso Superior de Música. Em 1980, formou-se em música pela Universidade Federal de Santa Maria e assumiu a direção do Centro Cultural Municipal e Biblioteca Pública daquela cidade. Ainda em 1980, gravou seu primeiro LP individual Tropa de Osso, um trabalho para todo o estado.

A partir dai Borges investiu na renovação da música regional gaúcha. Em 1982, mudou-se para São Borja, onde assumiu a Assessoria de Cultura e Turismo daquele município e passou a trabalhar no Projeto "São Borja 300 anos de História", durante todo ano. Neste mesmo ano gravou o seu segundo LP individual: Noites, Penas e Guitarra.

Em 1983, a convite da administração municipal, assumiu em Santa Rosa a assessoria de Cultura e Turismo, onde idealizou e desenvolveu o Projeto Musicanto Sul-Americano de Nativismo e abre espaço para toda América do Sul mostrar o que se produz em termos musicais nativos cm cada região dos países sul-americanos.

Apresentou-se por diversas vezes com “La Negra” com Mercedes Sosa e gravou uma música em seu último trabalho Cantora (álbum).

Foi presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Floclore e um dos artistas que mais viajou pelo continente sulamericano mostrando o que de melhor possui a musicalidade riograndense.

Ressurgido nos festivias nativistas é considerado por muitos como o artista gaúcho mais completo pois toca (e bem) violão, acordeom, canta e compõe com um virtuosismo incomum.

9. MERY TEREZINHA
Mary Terezinha Cabral Brum nasceu em Tupanciretã, em 30 de março de 1948.

Em 1961, aos 13 anos, acabou conhecendo Teixeirinha, com quem teria uma relação amorosa e uma carreira que duraram 22 anos. Com ele gravou diversos LPs, e participou de vários filmes, sendo todos eles, participando do papel principal.

Em 1978, gravou o LP: "Mary Terezinha", lançado pela gravadora Continental. No mesmo ano, começou a se afastar de Teixeirinha, o que ocorreu definitivamente em 1983, deixando um bilhete fatal: "Não me farei mais presente ao seu lado", depois de lido pelo cantor, foi seguido de um infarto, que, felizmente, não o matou.

Se casou com o mentalista Ivan Trilha. Em 1989, escreveu o livro: "A Gaita Nua", onde relata sua atribulada relação com Teixeirinha.

Mary Terezinha entrou em nossa relação de Maiores Gaiteiros do Rio Grande do Sul por seu talento, e como representante feminina em um universo de grandes gaiteiras onde despontam nomes como Berenice Azambuja (muito lembrada entre nossos leitores), Cassia Abreu, Marinêz Siqueira, Neusa Regina, Janete, Leninha, Chiquinha, Olívia Osório e outras.

10. PORCA VÉIA
Porca Véia, é nome artístico de Élio da Rosa Xavier, que nasceu em Lagoa Vermelha em 2 de março de 1952.

Produtor rural até aos 16 anos, começou sua carreira artística com seis anos de idade, por influência da família, onde havia muitos músicos amadores. Fez o curso de técnico agrícola, quando ganhou o apelido que hoje é nome artístico. Participou de muitos festivais e apresentou-se com Kleiton e Kledir nas melhores casas de espetáculo do Brasil, como o Canecão do Rio de Janeiro e o Palace em São Paulo.

Tocou no Grupo Candieiro, no Porca Véia e Os Tropeiritos.

Criou e dirige o grupo musical Cordiona, um grupo de baile bem fandangueiro. Recebeu vários títulos, como Cidadão de São José do Ouro, Comendador da Brigada Militar, Amigo da Brigada, Destaque Musical. Tem 15 CDs gravados e um DVD. Ganhou duas vezes o Disco de Ouro.

Porca Véia é um gaiteiro carismático, irreverente, parceiraço, distorcido no cabo da gaita. Hoje, é o maior representante do estilo Bertussi no Estado. Muito amigo da dupla de acordeonistas da Mulada, Porca Véia segue fielmente seus passos. Seu grupo de baile é um dos mais disputados, principalmente na região serrana do Rio Grande do Sul.

Embora seja o maior cantador da musicalidade Bertussi, Porca Véia tem um estilo próprio muito apreciado pelos fandangueiros desta terra. Seguem seus passos grandes gaiteiros como Zezinho (Grupo Floreio), Fernando Montenegro, Waldemar dos Santos Filho e outros.

Siga-me no Twitter: @tcheleoribeiro
Se extrair alguma matéria deste blog, o que será uma honra para nós, obséquio citar a fonte.

XXV RODEIO CRIOULO - CTG PORTEIRA GAÚCHA

sábado, 24 de março de 2012

1ª RECULUTA FARROUPILHA

Homenagem na Câmara marca início da programação de 60 anos do CTG Lalau Miranda


  
Na noite de ontem, uma sessão solene marcou a abertura da programação de aniversário do CTG Lalau Miranda, que está completando 60 anos de inauguração. O mais antigo CTG pertencente a 7ª Região Tradicionalista do MTG e um dos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, o Lalau Miranda foi homenageado na Câmara, por indicação do vereador José Eurides de Moraes, aprovado pelos demais parlamentares da Casa.
Zé Eurides diz que esse destaque é mais do que merecido, pois possuímos em Passo Fundo uma entidade que mantém acesa a chama do tradicionalismo e seus costumes.


Já o patrão Rogério Endres de Rezende, disse que a homenagem serve para coroar o trabalho feito ao longo desses 60 anos por muitas pessoas que estiveram presentes na história do Lalau Miranda.


A programação de aniversário terá sequência no dia 24, quando ocorre o café de chaleira, costelão e o tradicional Fandango da Prenda Jovem, que chega a sua 22ª Edição. Além disso, está sendo organizado o Rodeio Artístico Lalau Miranda. A atividade está marcada para ocorrer entre 31 de março e 1º de abril e terá, entre as atrações, Reculuta Farroupilha, Concurso de Danças Tradicionais e a Integração de Artes e Tradição Gaúcha, envolvendo a participação de escolas passo-fundenses. As inscrições de invernadas e também individuais devem ser feitas através do site www.ctglalaumiranda.com , até o dia 29 de março. Serão distribuídos R$13 mil, em premiação aos vencedores.
Fonte: Jornalismo Uirapuru
colaborador: Hilton Luiz Araldi

quarta-feira, 21 de março de 2012

PILARES DA TRADIÇÃO!

PILARES DA TRADIÇÃO, HOJE NO CTG 35!

Está confirmado para hoje, dia 21 de março, às 20h, no 35 CTG, e 14 de abril, às 18h, na Livraria Cultura, o lançamento do “Pilares da Tradição”. O livro, escrito pelo jornalista Renato Mendonça, faz o registro da vida e obra de artistas que construíram a cultura tradicionalista do Rio Grande do Sul: Paixão Côrtes, Telmo de Lima Freitas, Antônio Augusto Fagundes e Adelar Bertussi.

- Estamos tentando a presença de todos os Pilares durante o lançamento - vamos ver se conseguimos. E já está acertada a apresentação de alguns importantes nomes da música gaúcha, homenageando os Pilares.

Agendem-se:

- Dia 21 de março, às 20h, no 35 CTG (Av. Ipiranga, 5.300, fone: 3336-0795) Preço do livro: R$ 40,00 com direito a um jantar Campeiro. Apresentações musicais e autógrafos.

- Dia 14 de abril, às 18h, na Livraria Cultura (Bourbon Shopping, fone 3362-4227) Preço do livro: R$ 40. Bate-papo e autógrafos.




                                           Nico Fagundes, clicado por Emílio Pedroso

As memórias de Nico Fagundes são fascinantes e, quando contadas por ele, ficam ainda mais inesquecíveis. Confira trecho do capítulo sobre Antonio Augusto Fagundes que estará em “Pilares da Tradição”.

Com 10 anos de idade (1944), conheci Getúlio quando ele visitou São Borja. Meu pai, que era muito getulista, ficou deslumbrado ao falar com ele. Getúlio gostava de bombacha, bota e lenço branco. Nunca vi ele de lenço vermelho, a não ser durante a Revolução de 30, quando ele usou lenço colorado para unir todos os gaúchos. Participei da solenidade, dançando e fazendo versos para Getúlio candidato a presidente. A inspiração rendeu mais: comecei a fazer versos em décimas para a campanha do Getúlio e do PTB, e um tipógrafo resolveu imprimir.

                                    Adelar Bertussi, em registro do fotógrafo Emílio Pedroso

Abaixo, trecho do capítulo de Adelar Bertussi, um dos “Pilares da Tradição”. Acompanhe o que Adelar contou de sua infância e das influências que agiram sobre sua música.

Fioravante herdou do velho João o talento para criar máquinas, e montou uma microusina hidrelétrica no rio Mulada, que passa próximo da Estância dos Bertussi, garantindo eletricidade para que a família abrisse a janela para o mundo ouvindo as ondas do rádio. Os sons seguem vivos na memória de Adelar.

A gente sintonizava as Rádios Tupi (SP) e Record (SP), em que se ouviam Raul Torres e, depois, Tonico e Tinoco. Raul Torres era o chefão dos caipiras, entre seus sucessos estão “Cavalo Zaino” e “Trem de Ferro” (1940). No “Trem de Ferro”, ele imitava o barulho do apito do trem. Eu ouvia isso com seis anos, e ainda lembro direitinho.


                                      Paixão Côrtes, em foto de Emílio Pedroso

Trecho do capítulo de Paixão Côrtes, focalizando sua infância, no livro “Pilares da Tradição”. Aproveito para agradecer à Unifertil, que apoiou, usando os benefício da Lei Rouanet, a edição do Pilares. Aproveite, agora, as reminiscências de Paixão Côrtes.

Na pátria musical de quem crescia em Santana do Livramento nos anos 1930 o repertório incluía democraticamente tango, milonga e valsa, e nem sinal do hoje tão popularizado chamamé. O Carnaval santanense era sui generis, pondo os foliões para pularem ao som de tango e milonga. Esse caldeirão resultou em um famoso conjunto da região, apesar de seu nome suspeito.

Tinha uns 18, 19 anos quando formei um conjunto musical - Os Amigos da Onça, inspirado naquele personagem do Péricles (1924-1961, personagem famoso publicado na revista O Cruzeiro).

                                    Telmo de Lima Freitas, em foto de Emílio Pedroso

Um trecho do capítulo do “Pilares da Tradição”, sobre Telmo de Lima Freitas.
A festa respondia por vários nomes: cinema, circo, parque de diversões. Como todo menino dos anos 30 e 40, no Interior gaúcho, Telmo se entretinha com atrações que não se extinguiam quando deixavam a cidade ou saíam de cartaz, mas que seguiam ampliando a imaginação do piá da Fronteira.

Tinha a matinê-dança e a matiné-cinema. Papai ou o compadre José Fernando levava eu, o Mauricio, o João, o Lalinga, o Turro, e mais dois ou três pra matiné. Era a coisa mais linda. Seriado com o Zorro, capa e espada, com esgrima. A gente chegava em casa, já cortava umas taquaras e reproduzia a esgrima que tínhamos visto na tela.

FONTE: blog Léo Ribeiro

Postado por Léo

segunda-feira, 19 de março de 2012

Chega ao final mais uma FECARS




BLOG ROGERIO BASTOS



A primeira região tradicionalista mais uma vez levou o prêmio máximo da Festa Campeira do Rio Grande do Sul, o Troféu Laço de Ouro, que já havia ganhado em 2011.

Foi um festival dos maiores campeiros do nosso estado. Mas a história mais interessante veio do Laço Seleção. A 10ª Região Tradicionalista, do Diretor Campeiro do MTG, Nilton Machado de Brum, selecionou seus laçadores em uma primeirissima linha. Estes "furaram". Aí veio o segundo time... "furou" também. Então , pra não deixar a região sem representação buscaram peões de estância, laçadores da Lida, não do esporte lucrativo. Pois foram abençoados. A 10ª RT bateu na final a seleção da 15ªRT e da 1ªRT, ambas fortíssimas.


O Coordenador Minuzzi (na foto com o Troféus Rotativo e o Presidente do MTG) chorava muito ao receber o troféu e dar entervistas, tamanha a emoção que tomou conta de todos. A equipe ao lado do Presidente parecia não acreditar que tinha batido toda força e potencia do RS.


Mas não era só de campeirismo que vivia a FECARS. Outros personagens faziam parte do processo do evento. As Prendas do RS muito bem vestidas para uma festa campeira do porte da FECARS, o Vice Presidente de Administração do MTG, Paulo Souza, homem dedicadíssimo ao tradicionalismo e emprestando seus conhecimentos de empresário e administrador para o Movimento, estavam eles lá... fazendo a festa.



A TV Tradição esteve em cada momento da FECARS, transmitindo par ao mundo o evento oficial do MTG. Provas, Entrevistas, imagens do evento. Tudo registrado. E muitas entrevistas irão ao ar durante o mes. Emoções registradas.

E não é só isso: A TV TRadição estará em Garibaldi transmitindo o Entrevero de Peões.
Ficamos felizes em encontrar amigos na FECARS e ainda, meu tio, que veio laçar veterano pela 18ªRegião. Quanto Orgulho. Meu filho junto, ele que vai na Festa desde 2002, quando ainda era em Gravataí.



blog Rogéro Bastos

quarta-feira, 14 de março de 2012

SURGE UM NOVO FESTIVAL!



É O CANTO CAMPEIRO!

Surge no Rio Grande do Sul mais um festival de música regionalista. É o 1º Canto Campeiro, que tem data de realização nos dias 13, 14 e 15 de abril de 2012, no Parque de Eventos da ETA – Escola Técnica de Agricultura, em Viamão/RS.

O evento, realizado pela produtora cultural Jandira Moraes, conta com apoio da Lei de Incentivo à Cultura, através da Secretaria de Estado do Rio Grande do Sul. Vai selecionar doze composições inéditas para apresentação em palco e para as quais será oferecido a título de premiação de classificação a cada uma o valor de R$ 1.000,00. Aos vencedores serão oferecidos troféus como premiação simbólica.

O prazo de inscrições encerra no dia 28 de março de 2012, impreterivelmente, sendo que as composições deverão ser encaminhadas, conforme regulamento para a produtora cultural Jandira Moraes, Rua Oliveira Lopes, 172, Bairro Sarandi, CEP 91120-430, Porto Alegre/RS.

Veja regulamento completo em http://www.nativismo.com.br/regulamentos.php

INFORMAÇÕES POR TELEFONE:
Jose Estivalet – 51 9971 7694 – 51 9669 4781

Financiamento:
Lei de Incentivo a Cultura
Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul.

CUTELARIA GAÚCHA NO FILME O TEMPO E O VENTO


É com muita alegria que divido com voces a honra de fazer para Rede Globo, com a direção de jayme Monjardim, um faca que irá integrar o acervo do filme "O tempo e o Vento" a ser filmado nos meses correntes em nosso estado do Rio Grande do Sul.
A faca é em damasco aleatório, um punhal estilizado sem fio. As pratarias são do meu amigo Flávio Marson.
A história:
esse punhal pertence a um padre e que durante uma rebelião é roubado por "Pedro Missioneiro" que vem a casar-se mais tarde com Ana Terra, mãe de Bibiana...blá, blá, blá...sei que como de costume ele irá passar de mão em mão, de geração em geração...
Acredito que a globo poderia obter um objeto semelhante em qualquer lugar do mundo, mas veio buscar na cutelaria brasileira um punhal para seu filme. É uma vitória dos amigos cuteleiros que tanto lutam por esta arte. É uma honra e um grande reconhecimento.
Parabéns a todos, colecionadores, antigos e novos cuteleiros.

Cassio Selaimen

terça-feira, 13 de março de 2012

FECARS terá transmissão ao vivo
VIA BLOG: ROGERIO BASTOS

Pela primeira vez a Festa Campeira do Rio Grande do Sul, promovida pelo MTG, terá a transmissão ao vivo pela TV Tradição, que já está especializando-se no ENART. A equipe da TV Tradição, liderada pelo Paulo Lindner, dará a oportunidade das pessoas que estão fora do Rio Grande ou mesmo no interior, de assistir as provas campeiras pelo computador.



As transmissões ao vivo, via internet, no tradicionalismo, tem seu pioneirismo registrado no ENART 2009. O Rodeio da Vacaria, através da TV Soluções de Caxias do Sul também transmitiu seu Rodeio. Agora, mais um evento estará na internet para a gauchada invadir o Cyberspaço, a FECARS, em sua 24ª edição.


Entrevistas, história da FECARS.. como chegou até sua 24ª edição, curiosidades... Tudo isso e muito mais aqui no meu BLOG e na através do Linck da TV Tradição.

quinta-feira, 8 de março de 2012

5º CANTO MISSIONEIRO

De 29 de março a 1º de Abril de 2012


Santo Ângelo - RS

Inscrições até 03 de março de 2012

Jurados:

Jean Kirchoff

Jorge Freitas

Juliana Spanevello

Loma

Tadeu Martins


Informações: (51) 8185.3402 - 9602.6839

Lanceiros ZS um CTG organizado

 




Recebi do meu amigo Juciandro, ex companheiro de invernada, a programação anual do CTG Lanceiros da Zona Sul. Um grupo competentíssimo conta com muita gente de primeira, por isso tão organizado. É de lá meu amigo Carlos Rogério dos Anjos Farias, o Cuca, o radialista Fulvio Lopes, meu corretor, JK Marinho do BLOG mundo gaucho, e tantos outros, que demoraria a citar.


Campeão do ENART (o primeiro grupo de Porto Alegre a vencer o Festival) com o show que simboliza a capital e o CTG, com o Laçador, o lanceiros vem com a seguinte programação cultural:

Abril
(Preparação Concurso de prendas e peões)
07 – Baile Festivo de Posse (Grupo Alma Campeira)....................... 20::00h
12 – Palestra (Chimarrão) – Liliane Pappen...................................... 20:30h
Maio
02 – Prova escrita (concurso de prendas e peões)
03 – Prova Oral (concurso de prendas e peões)
06 – Almoço Dia das Mães e Entrega de Faixas e Crachás ...............12:00h
10 – Palestra (Como falar em público) – Rogério Bastos................... 20:30h
Junho

01, 02 e 03 – Data do Rodeio Artístico Lanceiros da Zona Sul
09 – Baile de formatura Fandango (Grupo Gaúchos Lá de Fora).. 20:30h
16 e 17 – Festinil
23 – Evento Anual do Grupo Adulto
Julho
07 e 08 – REGIONAL DO ENART
14 - Baile de candeeiro (Leandro Berlesi e Buena Parceria) ..............23:00h
Agosto
05 – Almoço dia dos Pais 12:00 horas
09 – Palestra (O Gestor Cultural Moderno) – Rogério Bastos .........20:30h
Setembro
01 – Baile de aniversário do CTG 21:00h
19 – Desfile Temático ( Tema: Nossas Riquezas )
21 – Evento Locado
29 e 30 – 3ª INTER-REGIONAL do ENART Portão
Outubro
07 – Almoço dia das Crianças 12:00h
15 e 16 – Festirim (?)
27 – Baile da Saudade e Festa dos 10 anos Lanceiros Campeão..... 21:00h
Novembro
03 e 04 – Festiru
16, 17 e 18 – ENART Sta Cruz do Sul
Dezembro
09 - (Natal Gaúcho e encerramento das Atividades) ........................21:00h

Em dezembro este evento que já é caracteristico do Lanceiros, que é o Natal Gaucho. Uma dramatização fantástica com todos os seus grupos de danças e individuais.

Prova que é possivel administrar uma entidade e manter a Harmonia entre os grupos. E não criar vários "ctgs" dentro de um CTG

MULHER GAÚCHA, MULHER DE FIBRA!

 

Hoje é o Dia Internacional da Mulher. A todas as "prendas" deste universo, a nossa reverência e o nosso respeito. A mulher sofreu, foi injustiçada, esperou, lutou e venceu. Em todos os postos, nos dias de hoje, vemos mulheres ocupando seu espaço com dignidade e brilhantismo. Sem precisar de auxílio que não fosse seu próprio esforço, tornou-se independente e competitiva dando um ar de transparência e impelindo competência nas áreas em que atua. Tenho como símbolo da bondade Madre Tereza, como brazões da perseverança as Mães da Praça de Maio e como ícone da mulher guerreira Anita Garibaldi.

E a vocês, Mulheres Gaúchas, patroas, heroínas, incansáveis, a nossa eterna gratidão. Anas Terras, Bibianas, Caetanas, Anahys, Cabos Tocos, índias, bugras, mulatas, gringas, alemãs, etnias de coragem que forjaram nosso Estado com mãos protetoras mas rígidas, carinhosas mas calejadas, a nossa admiração e o nosso reconhecimento.


Me desculpe quem rejeita,
cada qual faz o que quer,
mas pra mim, do que mulher,
melhor obra não foi feita.
São assim, quase perfeitas,
la bruxa não vi ainda!
O meu apego não finda
e ainda dou os meus pealos
e se gostar de cavalo
aí é que fica linda.

Texto e Verso: Léo Ribeiro
Foto: Site Inema